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Vida Pessoal & Obra
“Arquitetura é a arte de criar a solução espacial e forma para integrar todos os elementos que compõem uma vivenda bela, acolhedora e funcional”.
(Carlos Prates)
Carlos Prates (Carlos Alberto Prates Costa) é arquiteto, urbanista e designer, nascido em 8 de setembro de 1944, em Florianópolis, Santa Catarina, à Rua Duarte Schutel 45. Em uma casa simples e modesta moravam seu pai Alcebíades Domingos da Costa, sua mãe Ruth Prates Costa e seus 3 filhos: Jane (1941), Vitor (1942) Carlos Alberto (1944), além do avós João Faraco, Clotilde Prates Faraco e das tias Maria e Ivonete (conhecida por tia Netinha).
Em 1950, buscando melhores condições de vida, a família mudou para a Cidade de Santos (litoral de São Paulo), e foi morar em um apartamento à Rua Floriano Peixoto, perto da Praça da Independência, onde havia o famoso Cine Atlântico (já demolido). Carlos era um frequentador assíduo dali; gostava de assistir aos filmes e seriados, maioria em preto e branco.
Um dos momentos que o marcou foi aos 7 anos,quando viu ‘Samson and Delilah’ (1949), com sua mãe Ruth, no Cine Bandeirantes, em Santos. Carlos e o seu irmão Vitor estudaram no Grupo Escolar Estadual Marquês de São Vicente, no Canal 2, e a irmã Jane, no Colégio São José.
Em 1953, a família retornou para Florianópolis, e em sua memória afetiva, Carlos lembra dos momentos de pescaria pela manhã junto com seu irmão Vitor seu avô João Faraco no trapiche da Praia do Muller, onde havia pororocas e outros peixes que a sua avó preparava para o almoço. Foi nesse ano que meu pai Alcebiades, começou a me ensinar os primeiros desenhos feito a mão livre com traços e sombras de figuras humanas e animais, o que me fez gostar muito de desenhar que me foi útil para a minha carreira de arquiteto!
E em 1955, ainda menino, flamenguista roxo e exímio botonista, na casa do seu amigo Henrique, escutou pela Rádio Nacional a final do jogo do Flamengo x América. Vibrou muito pela vitória e conquista do tricampeonato do seu time, Flamengo. Mas foi neste ano também, em dezembro, que Carlos teve o 1º momento de grande tristeza, o falecimento de seu avô João, em Florianópolis. Após dois anos, em 1957, a família retornou à Santos, e fixou residência à Rua Alagoas com a Família Henrique Diegues.Após dois anos em 1957, Carlos, com 13 anos, e seu irmão Vitor, foram estudar no Colégio Tarquínio Silva. Desta vez, sua irmã Jane continuou morando em Florianópolis aos cuidados de Tia Netinha. Nesta época, Carlos revelava ser um bom meio campista e ótimo driblador no futebol de praia. Jogava as peladas aos domingos, em frente à Barraca do Glaussa’s, do Clube dos Milionários, na altura da Rua Carlos Afonseca, no Gonzaga. Aos 16 anos seu pai o levou para treinar no Santos F.C., no sistema de peneira, onde entrava para jogar somente 5 minutos: um saía e outro entrava, tempo insuficiente para um garoto mostrar todas as suas qualidades. Quando estava com 17 anos foi jogar futebol de campo pelo Grêmio São Luis, do Colégio Santista.
E, finalmente, aos 20 anos voltou a jogar futebol de praia pelo Apolo, em frente ao Posto 4, no Gonzaga, tendo como principal adversário o Náutico. Mais tarde também jogou na AEAS - Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Santos, sempre aos sábados, em frente à Doceria Joinville, no Canal 3, e também em frente à Igreja do Embaré.
Em 1959, a família mudou para um apartamento da Rua Arthur Assis, no Boqueirão, e ali Carlos logo fez amizade com vários colegas que gostavam de música e bailes. Ele lembra bem que uma das músicas que mais tocava era The Girl of My Best Friend, de Elvis Presley, Wonderful World de Sam Cooke. Era época das músicas oldies, e aos poucos o ouvido de Carlos foi ficando mais apurado para o Rock and Roll e ele se tornou fá de Beatles, Rolling Stones, Eric Clapton, Muddy Waters e outros Blues Man. A partir de 1960 começou a se interessar por arquitetura, desenhando a mão livre detalhes de portões e janelas de casarões das cidades, e logo deu início ao curso de Desenho Técnico de Arquitetura na Escola Técnica Escolástica Rosa, onde se formou três anos depois. De 1960 a 1966 trabalhou na Arena Construções, Empresa de Construção Civil, no Departamento de Arquitetura.
Em 1967, ingressou no Concurso Público para trabalhar na Prodesan S.A., Empresa de Economia Mista de Projetos Públicos, sob a presidência do Arquiteto Aníbal M. Clemente.
Em 1974, seformou arquiteto urbanista pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Brás Cubas de Mogi das Cruzes, e foi integrado à equipe dos engenheiros e arquitetos da Prodesan, desenvolvendo projetos para a cidade de Santos. No ano 1984 passou no Concurso Público para ministrar aulas de Mensagem e TFG na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo(FAUS), da Universidade Católica de Santos. Em 1985 foi selecionado para ministrar aulas nos cursos de Desenho Industrial e Arte Plástica na Universidade Santa Cecília. Em 1982, faleceu a sua avó Clotilde com 92 anos em Florianópolis.
Em janeiro de 1998 foi promovido à Gerência do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Prodesan e neste mesmo ano de reconhecimento profissional, em julho, sua Tia Maria faleceu em Florianópolis. No final do ano, em Santos, Carlos sofreu novamente grande perda: o falecimento de sua mãe Ruth Prates Costa, em decorrência de AVC. No velório, ao redor do Memorial, algo mexeu com Carlos: as árvores ficaram cheias de cigarras, uma paixão de Ruth. Ali foi ouvido um forte canto, como se elas estivessem se despedindo de sua mãe. Em outro momento triste, no dia 16 de fevereiro de 2001, o seu pai faleceu em decorrência de um câncer,em Florianópolis. Neste mesmo ano, também sofreu a perda da sua querida Tia Netinha.
Ainda na década de 2000, Carlos perdeu vários parentes queridos, cunhado Bulcão Viana, sua cunhada Elizabeth Neves, seu sogro Joaquim Neves e seus tios João Faraco Jr. e José Nicolau Faraco, alem da sua sogra Irene Neves em 2019
Carlos foi casado com Laura Pereira, com quem teve sua filha Camilla Pereira Costa, mãe da Isabella Costa Vaio, nascida em Maio de 2016, fruto de união com Ronaldo Vaio.
Carlos, após o divórcio, em 1986 casou-se com Beatriz Marquez Neves,cuja união permanece até a presente data. Carlos atuou até janeiro de 2023 como gerente do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Prefeitura, seguindo agora em novo desafio como arquiteto para Assuntos Especiais da Cidade.
Na Década de 2000, Carlos perdeu vários parentes queridos, Joaquim Neves, João e Irene Neves, José Nicolau Faraco, Bulcão Viana, Elizabeth Marques Neves


















